sábado, 30 de julho de 2011

Expressões numéricas , as 4 operações, m.d.c. e m.m.c.

1 - Calcule as expressões:

a) 60 – {48 – [16 : (4 + 4) ] } =       

b) 4 x { 19 + [5 + (32 : 4 – 6 ) ] } =       

c) 500 – { 6 x [ 25 : 5 + ( 4 x 8 – 25 ) ] } =

2 - Efetue:

a) 347559
BB
b) 38608
     29456

   20749
  +   7354








c) 6425
BB


d) 58236 |_23____
 x   324









3 - Calcule o m.d.c.

a) 90 e 54=                                    
b) 20 e 24=                                    
c) 48 e 36=


4- Calcule o m.m.c.

a) 16,9=                                     
b) 25,4=                                      
c) 18,12=

Frações e expressões numéricas

1- Escreva como se lê cada fração:

a)  1  = ___________
     3  
e)  5  = ____________
    10  


b)  23  = __________
    100   
f)  5  = _____________
    9  


c)  2  = ____________
    29  
g)   5   = ____________
   1000   


d)  3  = ___________
    20  
h)  15  = ____________
     12  




2- Calcule:

a)  2  de 180 =
     5

d)  5  de 117 =
    13  
b)  3  de 66 =
     6

e)  5  de 80 =
     8  
c)  2  de 48 =
    12  
f)  4  de 72
    9


3- Resolva os problemas com atenção:   
a) Na prova de matemática havia 50 questões. João acertou 8/10 da prova. Quantas questões João acertou?
                                                                                          
b) Em uma caixa há 5 dúzias de laranjas. 1/5  dessas laranjas estão estragadas. Quantas laranjas estão boas?
                                               
4 - Calcule as expressões:

a) 60 – {48 – [16 : (4 + 4) ] } =                                      
b) 4 x { 19 + [5 + (32 : 4 – 6 ) ] } =
c) 25 : 5 + 6 – 4 x 2 =
d) 12 x 3 + 4 : 2 – 5 + 3 =
e) 125 – 47 + 7 x 7 =    

A LENDA DO PRIMEIRO GAÚCHO

A LENDA DO PRIMEIRO GAÚCHO

Gaúcho é o nome que dão aos naturais do Estado do Rio Grande do Sul. Mas houve um tempo que por aquelas bandas só havia índios. E como a terra era linda, o clima agradável, o céu azul demais, os crepúsculos espetaculares, os brancos resolveram se instalar por ali. Havia uma tribo especialmente guerreira e ciosa das suas possessões. Eram os Minuanos, ágeis como o vento, garbosos e atentos na guerra e no amor. Pois os Minuanos enfrentaram os brancos com uma fúria notável.
Num dos combates os índios Minuanos fizeram um prisioneiro. Reuniram-se os chefes e decidiram condená-lo à morte, como advertência aos outros invasores.  Prepararam então uma linda festa. O vinho de cauim, as cores de enfeite, as novas armas, as danças guerreiras, tudo foi antecipadamente ensaiado para o grande dia da vingança. O prisioneiro ficou numa cela de taquara, dia e noite vigiado por uma jovem índia da tribo. Não se falavam, mas os sorrisos e os olhares logo construíram uma linguagem mais forte e profunda, a do amor. E a carcereira, cada dia que passava, ficava mais triste ouvindo as reuniões dos chefes, determinando a maneira como deveria morrer o intruso. Como não havia nada que fazer, o jovem pediu à índia, por gestos de mímica, taquaras, corda feita de tripa de capivara, restos de madeira e cola silvestre. Em silêncio, a barba crescida, os olhos incendiados de simpatia pela jovem índia, que o espreitava com a doçura de uma criança, assim o prisioneiro foi construindo uma viola. Mas nunca tocou. Estava triste de pensar que ira morrer.
Chegou enfim o grande dia. Os assados e a beberagem correram desde cedo, os homens estavam ais alegres e se exercitavam com as lanças, disparavam em fogosos cavalos cobertos de pele de onça e plumagem de papagaio. As mulheres desenhavam nos corpos curiosas formas em verde e vermelho e gritavam muito enquanto atapetavam de flores o chão batido da taba. Desde cedo o prisioneiro ficou amarrado a um tronco no centro da praça. Só a índia estava triste; de longe, oculta atrás de uma bananeira, olhava com profunda mágoa todo aquele movimento.
Alta noite, o cacique acompanhado do feiticeiro se aproximou do prisioneiro. Houve um silêncio sepulcral, os olhos todos brilhavam. Era a morte que descia com seu sorriso dourado. Então o cacique falou:
– Homem branco, tua hora é chegada!
E o feiticeiro acrescentou:
– Nossos deuses querem o teu sangue, porque és nosso inimigo.
O jovem não dizia nada. Houve um momento de silêncio. Dez jovens guerreiros ergueram suas lanças em direção ao peito do prisioneiro. O cacique disse ainda:
– Antes de matar-te queremos que satisfaças teu último desejo. O que gostarias de fazer agora.
O jovem não disse nada, olhou comovidamente a jovem índia que lhe servira de vigia durante aquelas semanas de espera. Olhou e ela, como se entendesse se aproximou dele. Trazia nas mãos a viola que ele havia construído na prisão. O Jovem branco sorriu. A índia veio de mãos estendidas com o instrumento intacto. Desamarrou o prisioneiro – havia em torno um sussurro patético. Com a viola, o moço branco dedilhou a mais suave canção, sua voz se elevou com uma tristeza que fez tremer os mais empedernidos guerreiros. Cantou, cantou como um pássaro no último dia do mundo. Havia amor, vibração e nostalgia em seu canto. A índia, perto dele, chorava ajoelhada. Começou então um murmúrio vindo de todos os lados, logo crescendo, a voz ficou nítida, diziam:
– Gaúcho... gaúcho.. – que queria dizer: gente que canta triste. E todos se sentaram e ficaram ouvindo, esquecendo do ódio, da vingança e do sacrifício. A alta lua encontrou o jovem branco dedilhando a viola, calaram os pássaros ouvindo sua voz. E ele foi perdoado. Ficou com os Minuanos e casou-se com a índia. Tiveram muitos filhos e assim começou a raça gaúcha. Por isso, nas largas noites ao pé do fogo com o chimarrão e a viola, ao ouvir-se a voz do homem do sul cantando de amor e de saudade, ouve-se também um murmúrio longínquo, os garbosos fantasmas da tribo Minuano, passando entre nuvens e chamando dolosamente: “gaúcho... gaúcho....”.

 Walmir Ayala. Moça Lua e outras lendas. Rio de Janeiro.



Interpretação:
1- Gaúcho é o nome que dão aos naturais do
(A) Estado do Paraná.
(B) Estado do Amapá.
(C) Estado do Rio Grande do Sul.
(D) Estado do Rio Grande do Norte.

2- Os primeiros habitantes do Rio Grande do Sul foram
(A) Os gaúchos.
(B) Os índios.
(C) Os prisioneiros.
(D) Os carcereiros.

3- Conforme o texto, a palavra “gaúcho” tem o significado de
(A) Gente que canta triste.
(B) Passando entre as nuvens.
(C) Largas noites.
(D) Jovem branco.

4- No contexto da narrativa, a palavra sublinhada em “... atapetavam de flores o chão batido da taba”, tem o significado de
(A) Cobriam.
(B) Brilhavam.
(C) Acompanhavam.
(D) Amarravam.

5- Os minuanos, ágeis como o vento, garboso e atentos na guerra e no amor demonstram que eles são
(A) Agradáveis.
(B) Tristes.
(C) Corajosos.
(D) Invasores.

6- No texto o Estado do Rio Grande do Sul é conhecido como
(A) Uma linda festa
(B) Uma linda festa, o clima agradável, o céu azul demais, os crepúsculos espetaculares.
(C) Largas noites ao pé do fogo com chimarrão e a viola.
(D) Uma tribo minuano.

7- O texto trata de uma lenda de como surgiu
(A) A primeira tribo.
(B) O primeiro minuano.
(C) O primeiro índio.
(D) O primeiro gaúcho.

8- O autor(a) do texto é
(A) O gaúcho.
(B) O jovem branco.
(C) Walmir Ayala.
(D) Minuano.

9- A finalidade do texto é
(A) Conscientizar a população.
(B) Dar instruções sobre conduta.
(C) Documentar um fato ocorrido.
(D) Informar algo sobre a cultura gaúcha.

10- No trecho “Ele foi perdoado”, a palavra sublinhada refere-se ao
(A) Carcereiro.
(B) Índio.
(C) Jovem branco.
(D) Minuano.
11- Quem conta a história é
(A) O narrador.
(B) O gaúcho.
(C) O chefe.
(D) O índio

Gramática:

1) Localize no texto e escreva em seu caderno:
a) 1 substantivo Próprio na l. 1:
b) 2 substantivo Comuns na l. 2:
c) 1 hiato na l. 1:
d) 3 palavras polissílabas na l. 3:
e) 1 adjetivo, trissílaba, com dígrafo na l. 4:
f) 4 adjetivos nas l. 5 e l. 6:
g) 2 palavras com encontro consonantal na l. 9:
h) 2 palavras com dígrafos na l. 13:
i) 1 oxítona na l. 15:
j) 3 paroxítona na l. 19:
k) 1 proparoxítona na l. 17 e l. 36:
l)  2 ditongos na l. 34:
m) 1 hiato na l. 34 e l.  36:
n) 1 pronome obliquo na l.  36:
o) 1 pronome possessivo na l.  36:
p) 1 verbo da 1ª conj. (ar) na l. 38:
q) 1 verbo da 2ª conj. (er) na l.  39:
r) 1 verbo da 3ª conj. (ir) na l.  11:

Produção de texto:

Faça a reescrita da “A lenda do primeiro gaúcho, com suas palavras e ilustre”.

Multiplicação e divisão de números fracionários

Multiplicação e divisão de números fracionários 

Nas multiplicações de frações multiplica-se o numerador com numerador e denominador com denominador. Se necessário, simplifique o produto. 
Veja o exemplo abaixo:

 3  x  5  = 3 x 5  = 15  = 15 : 3 = 5
 4      6     4 x 6     24     24 :  3    8

 1- Efetue as multiplicações de fração seguindo os exemplos acima. 


a) 6 x  4 =
           7


e) 8 x 5 =
         12
b) 4 x  4 =
           8
f) 9 x 2 =
   5   
c) 6 x 4 =
    9    3
g) 5 x 2 =
    8    5
d) 7 x 2 =
    3    9
h) 6 x 2 =
    9    8



Na divisão de números fracionários, devemos multiplicar a primeira fração pelo inverso da segunda.  Se necessário simplifique. 
Veja o exemplo abaixo:


6  :  3  =  6  x  2  =  12  : 12  =  1 .
8     2      8      3      24  :  12      2

1- Efetue as divisões de fração seguindo os exemplos acima. 



a) 3 :  4 =
    4     5
e) 2 : 1 =
    8   4
b) 3 :  2 =
    6    5
f) 6 : 2 =
         4
c) 6 : 2 =
    9    3
g) 5 x 2 =
          7
d) 6 : 7 =
    7   8
h) 8 x 2 =
          3


Obs: * Quando uma das frações não apresentar denominador, seu denominador dever ser o número 1.
        * Para simplificar uma fração usamos o m.d.c.